De acordo com o Anuário Estatístico 2009 da ABRAF, as áreas plantadas com florestas industriais de Eucaliptos e Pinus ficaram abaixo das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Florestas (PNF), que previa a agregação de 600 mil há de novos plantios anuais. Porém, nos últimos 4 anos o déficit ficou acumulado em 1,24 milhões de há. Mesmo com o agravamento da crise econômica em 2.009, onde as Empresas Florestais reduziram os investimentos, já se prevê um forte Apagão Florestal nos próximos anos. Fonte: Florestas Energéticas Embrapa (baseado no Plano Nacional Agroenergia PNA 2006-2011).
Ainda, segundo a Embrapa (2009), a demanda anual de madeira no Brasil é da ordem de 350 milhões de m3, porém a área plantada só consegue suprir 90 milhões, sendo que a diferença é retirada das matas nativas. Para atender esta demanda, além de efetuar o manejo correto das florestas nativas, será necessário aumentar a área plantada de 6,1 milhões para 14,8 milhões de há, o que corresponde aumentar a área plantada de 0,6% para 1,5% do território Brasileiro.
Desta forma, a produção de madeira deixou de ser apenas uma Atividade Extrativista para se tornar uma Atividade Agronômica, com plantio, manejo e colheitas planejadas, criando assim a modalidade do Produtor Florestal, a exemplo dos Produtores Agropecuários.
Assim sendo, o mercado passou a oferecer uma nova oportunidade de negocio agrícola, pois com a facilidade de obtenção das mudas, aliado a simplicidade de plantio e manejo das florestas, a atividade se tornou uma ótima opção de renda aos agricultores, com retorno na ordem de 30% a 40% a.a..
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